sexta-feira, 15 de junho de 2012

Atividade 1.3: Educação e Tecnologia

 
            Em sua entrevista sobre educação e tecnologia, o Prof. Dr. Ladislau Dowbor (2001) afirma que “...é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora do conhecimento”.
            Analisando a entrevista e, principalmente este trecho, conclui-se que o surgimento de novas tecnologias, exige da escola uma reflexão sobre o currículo e as metodologias do ensino.  Há um grande volume de informações que se renova em pouco tempo; os meios de comunicação são  importantes fontes destas informações e a escola não consegue absorver e “repassar” em tempo real.  Há o aumento da necessidade de aquisição de novos conhecimentos, novos processos e uso de novas tecnologias no mercado de trabalho.
Portanto, cabe à escola promover a re-qualificação de seus profissionais, expandir e redirecionar o ensino, articular o espaço para a produção do conhecimento e usar a tecnologia de forma a contribuir para a aprendizagem de seus educandos, possibilitando a aquisição da autonomia e do “aprender a aprender”.
  É importante ter ciência de quais recursos usar e como usar, e selecionar   informações significativas que atendam às demandas da sociedade, pois os estudantes serão futuramente, ou simultaneamente, cidadãos trabalhadores.

Atividade 1.2: Registrando a própria história

ATIVIDADE 1.2: Registrando a própria história

O uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) está cada vez mais amplo. Mesmo aqueles que não dispõem de condição financeira para aquisição destes recursos, têm acesso a eles, seja na casa de um conhecido, seja em lan house ou outro. Não seria essa a necessidade primeira da maioria das famílias brasileiras, mas podemos perceber claramente a necessidade de conhecer e saber utilizar esses instrumentos.
Os recursos tecnológicos podem contribuir para a educação, pois, além de tornar mais “próximos os distantes”, através das redes sociais da internet, proporciona ao aluno a aquisição de informações e a construção do conhecimento de forma lúdica, prazerosa, interativa e em tempo real. A tecnologia possibilita uma forma diferente de ensinar, autonomia para “aprender a aprender” e abre um “leque” de opções para professores e alunos. Portanto, a apropriação da escola por estes recursos torna-se imprescindível.
Lançar mão dos recursos tecnológicos como instrumentos de trabalho na sala de aula implica conhecer e saber usar estes recursos de forma a atender os objetivos da aula. Há então, a necessidade de um planejamento com objetivos bem definidos. 
Faz-se necessário que a escola reflita sobre o que deseja alcançar enquanto instituição educacional, e invista na formação dos educadores no que diz respeito ao uso adequado das TICs, sua contribuição para a educação e como explorar de forma eficiente os recursos oferecidos.
“A tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes dela ter sido inventada” (Alan Kay).







           

Atividade 1.1: Quem sou eu?

ATIVIDADE 1.1
Quem sou como professor e aprendiz

            Pedagoga, professora do Ensino Fundamental, aberta a novos conhecimentos e desafios, exercendo diferentes funções nos diferentes níveis e modalidades do ensino. Assim resumo a minha experiência profissional.
            Busco sempre atender às expectativas da instituição onde trabalho, dos alunos e também as minhas expectativas. Nesta busca, ocorre o que há de mais rico e prazeroso: a aquisição do conhecimento.
            Procuro ler, pesquisar, trocar informações e experiências com os colegas e alunos. E é aí que ocorre o aprendizado.
            Enquanto professora, valorizo o conhecimento que meus alunos já têm e incentivo-os a descobrirem novas possibilidades. Diante da diversidade de cultura e pensamento, da forma como cada um se vê, se sente e se expressa na sociedade, no contexto escolar, na sala de aula, é possível enriquecer e ampliar as oportunidades de aprendizagem.
Preocupo-me em proporcionar momentos de aprendizagem aos alunos, utilizando metodologias e recursos diferenciados. Para isso, há necessidade de estar em permanente estudo e aperfeiçoamento. Gosto muito de estudar; o faço com prazer, mas às vezes disponho de pouco tempo para dedicar aos estudos, o tanto quanto gostaria.
Parafraseando o escritor Guimarães Rosa, "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". Ser educador é estar sempre buscando algo novo, algo a mais que possa aperfeiçoar nossa prática educativa. E o faço, a partir da reflexão do meu trabalho, dos resultados alcançados, das necessidades que surgem durante o período letivo.
A sociedade está se transformando numa rapidez que, às vezes, ficamos “tontos” diante de tantas mudanças e, se não estivermos dispostos a acompanhá-las, ficaremos para trás. Há a necessidade de investir em recursos e metodologias inovadoras que possibilitem a construção do conhecimento de forma a atender as expectativas e necessidades desta “nova sociedade”.
"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se
ensina e como se aprende"
(César Coll).