Análise da entrevista do
professor e maestro Lucas Ciavatta sobre a obra
"Saltos no Tempo"
A obra musical “Saltos no Tempo”,
composta pelo professor de música e maestro Lucas Ciavatta demonstra uma grande
sintonia de “corpos em movimento”. Nesta obra, realizada pelo grupo “Bloco do
Passo”, é possível perceber a harmonia, a união, a sensibilidade, a coordenação,
a interação e o envolvimento da equipe. O grupo não utiliza instrumentos
musicais, mas apenas os corpos em movimentos coordenados.
Para compor a partitura da obra, o
maestro utilizou como recurso tecnológico um editor de apresentação eletrônica
(power point ou impress) para desenhar as marcas no chão, para que os integrantes do Bloco pudessem se guiar por elas
e saltar em diferentes direções, o que
possibilitou melhor compreensão da forma como os movimentos deveriam se
integrar.
Segundo Lucas Ciavatta,
usar um outro tipo de partitura foi
uma necessidade e não uma opção. O uso da tecnologia viabilizou nossa música.
Com uma partitura tradicional não teríamos como deixar claro o espaço, e ele
aqui é fundamental. O uso do Power Point foi importante também para que com o
recurso “apresentação de slides” pudéssemos ter uma ideia de como espacialmente
a peça se desenvolveria.
Através desta obra pôde-se perceber a contribuição e
o uso da tecnologia nas mais diversas áreas, aproveitando experiências
anteriores, desenvolvendo a criatividade e possibilitando a execução, de forma
mais dinâmica, de um projeto, uma tarefa ou atividade que se pretende.
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